quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O Canto do Rouxinol


Diante de uma platéia de jovens
De várias idades diferentes
Surpreendi-me dentre eles
Uma jovem com pouca idade
Tendo no canto uma voz
De um verdadeiro rouxinol
Que canta na serra.
Observava as doces melodias
E suspiros dos ouvintes
A quem ouvia com atenção.
A cada nota que alcançava
No mais alto grau de delicadeza
Sentia meu coração na intensa
Saudade dos tempos
Que não voltam jamais
E me entristecia muito
Saber quem o tempo de alegrias
Fora outrora momentos
De delicada sensação
Em que se viam ouvidos atentos
A cada nota de um grandioso talento.
Saudades, saudades e mais saudades.
De um tempo que não volta mais.
Ai que tristeza!

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